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Mulheres lideram extrema pobreza no Brasil, revela IBGE

Mulheres lideram extrema pobreza no Brasil, revela IBGE

Mulheres lideram pobreza extrema no Brasil: dados do IBGE revelam desigualdades

Uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que em 2022 cerca de 6,1% das mulheres no Brasil viviam com menos de U$ 2,15 por dia, índice que representa a linha da extrema pobreza definida pelo Banco Mundial.

Esses números reforçam uma dura realidade: mulheres lideram pobreza extrema no país, mesmo tendo níveis de escolaridade superiores aos dos homens.

Mulheres lideram pobreza extrema apesar da escolaridade

De acordo com os dados da Pnad Contínua, em 2022 cerca de 32,3% das mulheres estavam abaixo da linha de pobreza, contra 30,9% dos homens.

O levantamento também mostra que, mesmo mais escolarizadas, as mulheres recebem apenas 78,9% do rendimento dos homens, evidenciando uma disparidade persistente.

Em 2012, essa diferença era ainda maior, com mulheres recebendo apenas 75,4% da renda masculina. A melhora existe, mas a desigualdade permanece.

Mulheres lideram pobreza extrema: disparidade salarial é evidente

Um dos pontos mais preocupantes é a desigualdade nos rendimentos entre homens e mulheres em cargos de liderança.
Entre diretores e gerentes, as mulheres ganharam 73,9% do salário dos homens em 2022.

Já em setores como transporte, armazenagem e correio, essa disparidade foi ainda mais acentuada: elas receberam apenas 51% dos ganhos masculinos.

Mesmo em áreas onde a presença feminina é maior, como saúde e cuidados pessoais, a diferença continua significativa — os salários femininos correspondem a apenas 61% do que recebem os homens.

Setores com exceção: quando as mulheres ganham mais

Apesar do cenário desigual, alguns setores mostraram resultados diferentes.
Nas Forças Armadas, Polícia e Corpo de Bombeiros, por exemplo, as mulheres receberam em média 109% a mais que os homens.

Segundo o analista do IBGE, Leonardo Athias, essa diferença pode ser explicada pela maior representação feminina em cargos de liderança e áreas especializadas, como medicina e arquitetura.

Ainda assim, o dado é uma exceção em meio a um cenário em que as mulheres lideram pobreza extrema no país.

Mulheres lideram pobreza extrema e enfrentam impacto na aposentadoria

O estudo também destaca os reflexos da desigualdade salarial no futuro das mulheres.
Como muitas recebem menos ao longo da vida, isso impacta diretamente no valor de suas aposentadorias.

Segundo Athias, as disparidades aumentam à medida que as mulheres envelhecem, tornando o problema ainda mais grave e estrutural.

Isso reforça a ideia de que mulheres lideram pobreza extrema não apenas na vida ativa, mas também durante a aposentadoria, onde os efeitos da desigualdade ficam ainda mais evidentes.

Mulheres lideram pobreza extrema e políticas públicas são essenciais

O levantamento do IBGE mostra de forma clara que, no Brasil, mulheres lideram pobreza extrema, mesmo tendo maior escolaridade que os homens.

A disparidade salarial, a falta de acesso a cargos de liderança bem remunerados e a desigualdade histórica fazem com que a realidade feminina seja marcada por desafios econômicos maiores.

Para mudar esse cenário, especialistas apontam que é necessário investir em políticas públicas voltadas à igualdade de gênero, ampliar o acesso das mulheres a posições de liderança e reduzir a diferença salarial entre homens e mulheres.

Somente assim será possível reverter o quadro em que mulheres lideram pobreza extrema e caminhar em direção a uma sociedade mais justa e equilibrada.


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