Mostrando postagens com marcador Mulheres. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Mulheres. Mostrar todas as postagens

Mulheres lideram extrema pobreza no Brasil, revela IBGE

Mulheres lideram extrema pobreza no Brasil, revela IBGE

Uma pesquisa revelada hoje, sexta-feira (8), aponta que em 2022, cerca de 6,1% das mulheres no Brasil tinham uma renda diária inferior a U$ 2,15.

Aproximadamente 32,3% das mulheres no Brasil estavam classificadas como vivendo abaixo da linha de pobreza em 2022, em comparação com 30,9% dos homens.

Embora tenham níveis de escolaridade mais elevados, as mulheres também enfrentavam uma disparidade salarial, recebendo cerca de 79% do salário recebido pelos homens.

Esses são os resultados de uma pesquisa conduzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta sexta-feira (8).

Conforme dados do IBGE, em 2022, 6,1% das mulheres no Brasil estavam classificadas como vivendo em extrema pobreza, comparadas a 5,7% dos homens e 5,9% da população em geral.

A proporção de mulheres em situação de extrema pobreza supera aquela registrada entre os homens (30,9%) e toda a população (31,6%).

O IBGE utiliza as linhas de pobreza e extrema pobreza recomendadas pelo Banco Mundial, onde a medida de pobreza é de US$ 6,85 por dia e a de extrema pobreza é de US$ 2,15. Os dados da pesquisa provêm da Pnad Contínua, uma das principais publicações do IBGE.

Embora as mulheres tenham uma média de escolaridade superior à dos homens, seus ganhos financeiros são menores, representando aproximadamente 78,9% do rendimento dos homens.

Em 2012, no início do período analisado, essa proporção era de cerca de 75,4%. Isso sugere que, mesmo que de forma gradual, houve uma diminuição na disparidade de renda ao longo desses 10 anos.

Dentro do grupo de diretores e gerentes, que registram os maiores rendimentos médios no país, as mulheres receberam cerca de 73,9% do que os homens ganharam.

No entanto, entre os membros das Forças Armadas, policiais e bombeiros, o cenário foi diferente: as mulheres recebiam, em média, 109% a mais do que os homens.

Segundo Leonardo Athias, analista do IBGE, essa disparidade pode ser explicada pelo fato de as mulheres estarem mais representadas em cargos de liderança e em profissões especializadas, como medicina e arquitetura.

"Athias destaca que há desigualdades mais pronunciadas em determinados setores", observa ele. "Por exemplo, na indústria de transporte, armazenagem e correio, as mulheres recebiam apenas 51% do salário dos homens.

Mesmo na área com maior representação feminina, a de saúde humana e cuidados pessoais, os rendimentos eram significativamente inferiores, correspondendo a cerca de 61% dos ganhos masculinos."

Conforme apontado pelo pesquisador, os resultados sugerem um impacto direto na aposentadoria das mulheres.

As disparidades em posições de liderança aumentam à medida que as mulheres envelhecem, ou seja, se intensificam ao longo de suas vidas, afetando sua remuneração e futura aposentadoria.


Inicie suas negociações! Pratique a negociação SEM preocupações através da conta demo. Crie uma Conta Gratuita agora Acessar agora

Fortuna de Daniel Alves: Qual é o Valor do Patrimônio do Ex-Jogador de Futebol?

Descubra o valor do patrimônio de Daniel Alves, que foi liberado sob fiança após receber uma sentença por acusação de estupro. Quanto vale o...